O pequeno príncipe atravessou o deserto e encontrou apenas uma flor. Uma flor de três pétalas, uma florzinha insignificante...
Como saber se o político está fazendo a coisa certa?
Porém, é possível afirmar o quanto é inevitável sermos contagiados pela aridez !
Nenhuma florzinha de três pétalas pode ser considerada insignificante, ainda mais se estiver num deserto!
Toda vida num deserto é digna de nota, é extraordinária, porém o político é pressionado a buscar os homens, isto é, o aplauso, ou melhor, a aclamação (isso... ã hã... eufemismos para votos!).
É difícil dissimular se o objetivo é a permanência eterna no poder e manutenção do fisiologismo.Neste caso, a reeleição passa a ser a profissão de fé dos políticos e, como isso é condenável aos olhos pudicos, gasta-se toda a energia disponível na futilidade de disfarçar intenções inconfessáveis.
Tal ciranda esgota qualquer um!
Por isso, é importante perceber e vibrar com o fiapo de vida entre as areias. Algo que nos desperte o sentimento de pertencimento à nossa cidade e à nossa gente.
O eleitor, por sua vez, perde-se em perguntas filosóficas do tipo "quem és tu?" ou manifesta a angústia "estou só" ou implora por aliados "sejam meus amigos".
O político, por outro lado, para ser produtivo, deve se afastar destas pessoas frageisinhas, que correm atrás do próprio rabo.
E não adianta, escalar uma montanha não fará com que as pessoas perceba o político e seus propósitos altruístas e magnânimos.
Muitos falarão bem do político para agradá-lo e muitos falarão mal do político para agradar outros políticos e os mais fisiológicos falarão o que melhor entenderem de acordo com as conveniências.
Quem quiser um retrato fiel de sua própria atuação precisará desenvolver a imaginação.
Hy Ho!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Minha opinião sobre tu... játens...
mas não perca nunca o caipira apaixonante, o mão dura, meio de ferro, e jamais perca a poesia.
Postar um comentário