Almanaque Eleições Municipais 2008 Jacareí - SP, um álbum no Flickr.
Dizem que o brasileiro tem memória curta e por isso fizemos o Almanaque Burro.
Delicie-se
Almanaque Eleições Municipais 2008 Jacareí - SP, um álbum no Flickr.
Dizem que o brasileiro tem memória curta e por isso fizemos o Almanaque Burro.
Delicie-se
Em uma sociedade que preza pelo bem-estar e qualidade de vida das pessoas precisa priorizar as questões de saúde.
A Organização Mundial de Saúde afirma há muito tempo que saúde não é apenas a ausência de doença é praticamente a plenitude da vida.
Gestores públicos limitados entendem a saúde como médicos disponíveis para atender pessoas carentes e o maior equívoco de todo o sistema é justamente acreditar que os serviços públicos são para pessoas carentes.
Tal percepção abre ainda mais o fosso entre pessoas prósperas e não prósperas. O público é para o povo e num Estado Democrático de direito povo não é sinônimo de plebe.
É claro que existe uma agonizante nobreza e uma pretensa aristocracia e o serviço público não deve ser administrado como associações beneficentes e caridosas.
Eu estou falando de dignidade e partir daqui damos um salto para questões perversas da política porque dignidade, um dos aspectos essenciais para a plenitude da vida, é um tema político e não de saúde, porém capaz de adoecer quem esteja privado dela.
O ser humano passa a vida toda com a maior de todas as distrações: a sua autopreservação, o que pode ser traduzindo maliciosamente como a preocupação com o próprio umbigo.
Mas vamos focar na autopreservação, que é um direito natural legítimo.
A vida em última análise, do ponto de vista biológico é a coisa mais simples e mais fantástica devido a sua própria simplicidade. A vida não passa de alguns mecanismos que possibilitam realizar alguns objetivos:
a) se alimentar;
b) se reproduzir.
O nosso aparelho digestivo é para processar os alimentos, o excretor para descartar o desnecessário e o motor para providenciar alimentos.
E os órgãos sexuais para reproduzir.
Sim, somos tratados como bichos...Alguma dúvida? E olha que hoje em dia até os bichos tem a sua dignidade garantida. Corrigindo...somos tratados pior que bichos, então.
No caso da nossa espécie humana desenvolvemos um aparelho neurológico que permitiu realizar estas tarefas de modo mais complexo e sofisticado.
Um grande aglomerado de pessoas gera resíduos e necessita de equipamentos equivalentes ao nosso aparelho excretor para descartamos o que ao nosso redor cultiva um excesso de bactérias e microorganismos nocivos.
Um grande aglomerado de pessoas solicita uma quantidade maior de alimentos e precisa delimitar campos de produção e beneficiamento, o equivalente ao nosso aparelho digestivo.
Um grande aglomerado de pessoas pode necessitar de mais do que é capaz de produzir e para isso efetua trocas. O transporte é o equivalente ao nosso aparelho motor.
Então, quando um grande aglomerado de pessoas é capaz de se organizar e cooperar para realizar o que precisa se torna uma sociedade e se fixada em determinado local uma cidade.
E se para tudo houver infra-estrutura alcança a qualidade de urbis.
1° passo da saúde é o saneamento básico, mas é uma questão de urbanismo e não de ginecologistas ou endócrinos.
2° passo é a alimentação, mas é uma questão de desenvolvimento econômico com geração de empregos e não de pediatras ou nutricionistas.
3° passo é a redução da violência, mas é uma questão de educação e não de cirurgiões ou psiquiatras.
Para que serve a Pasta da Saúde? Com gestores irresponsáveis apenas para oferecer capital inicial para os doutores, orgulho da fina flor da sociedade local, montarem seus consultórios particulares.
A Saúde há muito é uma indústria sem a solidariedade e altruísmo que a dignificou no passado.
Com um povo adoecido não há quem disponha de tempo para se preocupar com a política e providenciar dignidade para si e aos demais porque está ocupado cuidando de suas feridas e mazelas.
Tema de forte apelo eleitoral, nas mão do mau gestor, jamais terá solução porque seduz os necessitados, esvazia outros temas e apadrinha a elite.
Muito bom para o gestor público perverso que não quer dor de cabeça!
Hy Ho!
1° de janeiro de 2012, minha mãe, aos 75 anos de idade, se foi como um passarinho que viu a porta da gaiola semiaberta num suspiro fundo aos braços da minha irmã Faustina, única mulher viva da prole de 8 rebentos.
Mais que musa foi uma poetisa, que escolheu o dia mundial da Paz para nos deixar, deixando um recado para todos.
Filha de imigrantes italianos da lavoura de café da região de Mogi Guaçu, foi adotada por um soldado da Revolução Constitucionalista casado com uma doceira - Onofre e Pequetita.
Viajou desde pequena com os novos pais para São Paulo, Caçapava e por fim Jacareí, onde passou a adolescência trabalhando na Fábrica de Tapetes Santa Helena.
Aqui conheceu meu pai, que esteve em Fernando de Noronha, lugar em que prestou o serviço militar durante os anos da Segunda Guerra Mundial.
Depois de tentar a sorte em Recife e no Rio de Janeiro como garçom e seus devaneios boêmios voltou ao seu rincão natal.
Ele era um sapateador e ela uma moça decepcionada com o 1° casamento e um bebê nos braços.
Os dois juntos fixaram residências na Santa Cruz dos Lázaros, Jardim Didinha e definitivamente no Jardim Jacinto.
Lá, os meninos brincaram de jangada de bananeiras durante as enchentes do bairro e lhe adicionaram as rugas de preocupações com as suas travessuras.
Complementou a renda doméstica costurando e fazendo tricô!
Eu ficava aos seus pés e fascinado com o pedal e a roda da máquina de costura.
Em fevereiro de 1981 meu pai faleceu com câncer na região do abdômen. Foi-se o tenente reformado, que lhe fez um sinal de joinha sobre a maca no corredor do hospital quando eu, caçula temporão, tinha 6 anos de idade.
Ela pôde ver crescerem 9 netos, uma bisneta e o filho retardatário!
Não foi embora sem antes ver os fogos do Reveillon deste ano!
Sem antes rir desbragadamente com os pequerruchos do nosso vizinho Jairinho, um de seus vários filhos de coração do início do bairro.
Escolheu o dia mais belo do ano e os anjos a levaram como uma criança no parque, encantada e nos acenando montada no carrossel.
Agradeço a Deus, nosso Criador, por ter me confiado aos cuidados desta LUZ DIVINA!