Em política há apenas uma força: opções!
É constante a queixa de todos sobre a falta de correspondência dos politcos aos anseios da população.
A população é muito segmentada, eu sei! E é justamente por isso que a união que tanto se apregoa é inviável. Água e óleo, areia e farofa ou torresmo fritado em gordura de peixe!
A receita é ceder, mas ninguém está afim de ceder nada! Quando dois se acertam é porque retiram de um terceiro, às vezes desavisado, às vezes impotente, às vezes acomodado!
Às vezes eu fico pensando: quanto menos união melhor! Porque quando se unem segmentos tão díspares alguma coisa pode estar errada. O saldo comum não atende a todos e os líderes acabam desfrutando sozinhos. Daí, a distância entre representantes e representados.
Ao passo que se ninguém se unisse, e a livre concorrência fosse a tônica de uma eleição, todos deveriam mostrar o seu valor para convencerem os eleitores.
Do jeito que é atualmente, o que vejo são os líderes se acertando e antecipando resultados.
Com mais candidatos tanto ao Executivo quanto ao Legislativo teríamos mais opções de toda natureza. Atitudes, esclarecimentos e compromissos. A disposição destes elementos numa paleta faz toda diferença.
Como se diz: o que distingue o veneno do remédio é a dosagem!
Entendo que existe união demais! Isto é, no mínimo, desagradável.
A razão da diversidade em política é para permitir a alternativa de poder e não somente a alternância de poder.
Numa cidade em que tudo é prioridade não mais importa o que fazer. Tudo é "pra ontem"!
Num cenário desolador o modo de fazer pode ser um alento.
Como haverá mudanças se ninguém possui autonomia?
Como haverá mudanças se ninguém confia nas parcerias?
Como haverá mudanças se o que regula as relações é a sabotagem?
Como haverá mudanças se a fragmentação mina resultados?
Como haverá mudanças se a falta de resultados promove a sensação de impotência?
Como haverá mudanças se são rompidos os laços de solidariedade?
Um grupo pequeno e coeso vale muito mais do que um gigante sem destreza!
Se houvesse vários grupos pequenos e assertivos para escolhermos dentre eles o melhor ou o mais adequado com a Agenda do Município seria a solução, mas não é este o expediente de nossas lideranças políticas!
Dois mil e doze será dois mil e dose!
Hy Ho!
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